Os caciques do União Brasil não hesitam em apontar Luciano Bivar como principal suspeito
(Foto: Reprodução)
Na noite de segunda-feira (11), as casas de veraneio do futuro presidente do partido União Brasil, Antônio de Rueda, e de sua irmã, Maria Emília de Rueda, tesoureira da entidade, foram incendiadas. Os imóveis, localizados na praia de Toquinho, região de residências de alto padrão próxima a Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco, foram alvo de um incidente que as lideranças do partido tratam como crime político.
Os caciques do União Brasil não hesitam em apontar Luciano Bivar, ex-presidente nacional da sigla, como principal suspeito. A decisão de pedir a cassação de Bivar foi tomada nesta terça-feira (12), após os incêndios, que ocorreram duas semanas depois de Bivar perder a liderança do partido, ao tentar impedir a convenção que elegeu Rueda como seu sucessor. Rueda assumirá a sigla em 1º de junho.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, uma das figuras proeminentes do União Brasil, afirmou em entrevista à GloboNews que os incêndios em Pernambuco envolvem crimes de "pistolagem", e atribui a responsabilidade a Luciano Bivar. Caiado declarou que o partido tomará medidas legais, acionando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Conselho de Ética, com o objetivo de remover Bivar do cargo.
Diante dos eventos que atingiram suas propriedades de veraneio, o presidente eleito do União Brasil, Antônio Rueda, e sua defesa não hesitam em suspeitar do atual presidente do partido e adversário político, deputado Luciano Bivar. O advogado de Rueda, Paulo Emílio Catta Preta, expressou sua desconfiança, afirmando ao jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles: "Não temos como não suspeitar de Bivar. Se isso for confirmado, estamos num patamar inaceitável de violência política no Brasil".
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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