domingo, 17 de março de 2024

Na Cisjordânia, Mauro Vieira condena genocídio de Israel em Gaza: “Ilegal e imoral”

 

O chanceler participou da cerimônia de outorga ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do título de Membro Honorário do Conselho dos Curadores da Fundação Yasser Arafat

Mauro Vieira
Mauro Vieira (Foto: Pedro França/Agência Senado)

 

Durante visita na Cisjordânia neste domingo (17), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, classificou o genocídio de Israel na Faixa de Gaza como "ilegal e imoral".

“Permitam-me que o diga em alto e bom som. É ilegal e imoral privar as pessoas de alimentos e água. É ilegal e imoral atacar comboios humanitários e pessoas que procuram ajuda. É ilegal e imoral impedir que os doentes e feridos tenham acesso a material médico essencial. É ilegal e imoral destruir hospitais, locais religiosos e sagrados, cemitérios e abrigos”, disse.

O chanceler participou da cerimônia de outorga ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do título de Membro Honorário do Conselho dos Curadores da Fundação Yasser Arafat.

"É por isso que o presidente Lula fez um apelo, durante a 37ª cúpula da União Africana, em Adis Abeba, para que resgatemos nossas melhores tradições humanistas. Sob essa luz, ele condenou os ataques contra civis e militares israelenses em 7 de outubro e exigiu a libertação imediata de todos os reféns. Ao mesmo tempo, ele rejeitou a resposta desproporcional de Israel, que já matou e deslocou milhares de pessoas na Palestina”, afirmou.

O ministro ainda questionou o fato de a Palestina não integrar a Organização das Nações Unidas como membro pleno.

“A decisão sobre a existência de um Estado palestino independente foi tomada há 75 anos pelas Nações Unidas. 139 dos 193 membros já reconhecem a Palestina como um Estado. Por isso, não há qualquer razão para que a Palestina não seja membro de pleno direito das Nações Unidas.”

Fonte: Brasil 247

 

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