O chanceler participou da cerimônia de outorga ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do título de Membro Honorário do Conselho dos Curadores da Fundação Yasser Arafat
Durante visita na Cisjordânia
neste domingo (17), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira,
classificou o genocídio de Israel na Faixa de Gaza como "ilegal e
imoral".
“Permitam-me que o diga em alto e bom som. É ilegal e
imoral privar as pessoas de alimentos e água. É ilegal e imoral atacar comboios
humanitários e pessoas que procuram ajuda. É ilegal e imoral impedir que os
doentes e feridos tenham acesso a material médico essencial. É ilegal e imoral
destruir hospitais, locais religiosos e sagrados, cemitérios e abrigos”, disse.
O chanceler participou da cerimônia de outorga ao presidente
Luiz Inácio Lula da Silva do título de Membro Honorário do Conselho dos
Curadores da Fundação Yasser Arafat.
"É por isso que o presidente Lula fez um apelo,
durante a 37ª cúpula da União Africana, em Adis Abeba, para que resgatemos
nossas melhores tradições humanistas. Sob essa luz, ele condenou os ataques
contra civis e militares israelenses em 7 de outubro e exigiu a libertação
imediata de todos os reféns. Ao mesmo tempo, ele rejeitou a resposta
desproporcional de Israel, que já matou e deslocou milhares de pessoas na
Palestina”, afirmou.
O ministro ainda questionou o fato de a Palestina não integrar a
Organização das Nações Unidas como membro pleno.
“A decisão sobre a existência de um Estado palestino independente foi tomada há 75 anos pelas Nações Unidas. 139 dos 193 membros já reconhecem a Palestina como um Estado. Por isso, não há qualquer razão para que a Palestina não seja membro de pleno direito das Nações Unidas.”
Fonte: Brasil 247
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