Um porteiro do condomínio Vivendas da Barra disse que, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, um dos suspeitos se dirigiu até o conjunto de casas onde vive Bolsonaro
O ex-juiz suspeito e
hoje senador, Sergio Moro, resolveu ir às redes sociais neste domingo (24) para
sugerir que a história do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de
Janeiro, onde Jair Bolsonaro tem uma casa, é "fake news".
Um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na Barra da
Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, disse em depoimento à Polícia Civil do
Rio de Janeiro que, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14
de março de 2018, um dos suspeitos se dirigiu até o conjunto de casas onde vive
Bolsonaro, horas antes do crime. Ao porteiro, o ex-policial-militar Élcio
Vieira de Queiroz teria dito que iria à casa de número 58 — que pertence a
Bolsonaro.
Depois de mais de quarenta dias da divulgação de seu depoimento
e de ter sido ameaçado de prisão com a Lei de Segurança Nacional, ele acabou
mudando de versão.
Moro também comentou as recentes revelações sobre os
mandantes do assassinato de Marielle.
Também neste domingo, o deputado federal Chiquinho Brazão (União
Brasil - RJ) foi preso durante operação PF, juntamente com Domingos Brazão,
atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Eles são
apontados como mandantes do crime. Os irmãos Brazão estariam envolvidos em
atividades criminosas, como milícias e grilagem de terras, segundo o ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
"Espero que os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson paguem pelos seus crimes e que a família possa encontrar justiça e paz", escreveu Moro na rede social X.
Espero que os mandantes do assassinato de
Marielle e Anderson paguem pelos seus crimes e que a família possa encontrar
justiça e paz. Quatro fatos: Em 2019, durante minha gestão no MJSP, o
nome de um dos presos já havia aparecido como possível mandante quando a PF
descobriu uma tentativa de obstrução nas investigações da polícia do RJ;
A PF não assumiu as investigações na época pois havia oposição da família
da vítima, o que respeitamos; Um dos apontados como mandantes já tinha sido
preso em um desdobramento da Lava Jato e afastado de seu cargo, isso antes do
assassinato, mas a impunidade permitiu que ele voltasse à ativa e ao poder;
Ficam sepultadas as inúmeras fake news exploradas irresponsavelmente sobre esse
terrível crime, como a absurda história do porteiro.
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário