Avaliação inicial de ministros é de que já prender Bolsonaro por se abrigar na embaixada da Hungria poderia alimentar a narrativa de que ele é perseguido pelo Judiciário
"A palavra de ordem no STF
é cautela", afirma o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no
portal Metrópoles nesta segunda-feira (25), após a divulgação da notícia de que Jair Bolsonaro
se refugiou na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste
ano para evitar uma possível prisão, apenas quatro dias após
ter tido seu passaporte retido pela Polícia Federal.
A manobra do ex-ocupante do Palácio do Planalto, de buscar
abrigo em um local que autoridades brasileiras não poderiam entrar, abre margem
para a decretação de sua prisão preventiva. No entanto, a avaliação inicial de
ministros da Suprema Corte é de que prendê-lo por este motivo poderia insuflar
a base bolsonarista mais radical e alimentar a narrativa de que Bolsonaro é
perseguido pelo Judiciário.
“O tribunal não pode cair na pilha e
cometer algum erro que afete a imagem de credibilidade da condução do inquérito
do 8 de Janeiro”, afirmou um dos ministros ao jornalista do Metrópoles.
Fonte: Brasil 247 com informações da
coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles
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