A vereadora fluminense Marielle Franco. (Foto: Reprodução)
O Ministério da Justiça, segundo informações do colunista Lauro Jardim no Globo, expressou satisfação com a recente transferência do inquérito relacionado ao caso Marielle Franco para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde será conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes.
Anteriormente, o inquérito estava sob a responsabilidade do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com o ministro Raul Fernandes encarregado do caso. No entanto, segundo avaliações do Ministério da Justiça, o progresso do processo estava ocorrendo de maneira lenta no STJ.
Com a mudança para o STF, a expectativa é que as investigações ganhem um novo impulso e que medidas concretas para a solução do crime.
O Ministério da Justiça enfatizou que essa transferência representa a remoção de possíveis obstáculos que poderiam estar atrasando o avanço do caso. Acredita-se que a nova condução do inquérito por Alexandre de Moraes, no STF, permitirá uma análise mais aprofundada e eficaz das informações disponíveis, contribuindo para uma resolução mais rápida e precisa do crime.
Assassinato de Marielle
Marielle fiscalizava a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro na época em que foi assassinada em 2018. Ela era relatora da comissão na Câmara dos Vereadores que acompanhava a medida, chefiada pelo general Walter Souza Braga Netto. Além da política, o motorista Anderson Gomes também foi assassinado no dia do crime.
Anderson Gomes era motorista de Marielle. (Foto: Reprodução)
Além de ser responsável por acompanhar a ação dos militares e dar um parecer final sobre a intervenção, a vereadora carioca já havia se manifestado contra a medida antes de assumir o posto.
Cerca de um mês antes de sua morte, ela denunciou que policiais militares estava “aterrorizando”, “violentando” e “ameaçando moradores” de Acari (RJ). “Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”, afirmou na ocasião.
Fonte: DCM
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