Encomenda para o assassinato de Marielle a Ronie Lessa ocorreu em reunião com os irmãos Brazão em setembro de 2017, seis meses antes do crime
A Polícia Federal (PF) descobriu em sua investigação que um membro da milícia de Rio das Pedras, com ligações diretas com o Escritório do Crime, um grupo de matadores de aluguel baseado na Zona Oeste do Rio, havia se infiltrado no PSOL, o partido da vereadora Marielle Franco, por ordem dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, presos neste domingo (24) como mandantes do crime.
Segundo os investigadores, Laerte da Silva de Lima, vinculado à milícia, tornou-se membro do PSOL aproximadamente um ano antes do assassinato de Marielle, com a missão de coletar informações sobre a parlamentar.
Essa revelação foi feita por meio da delação do policial militar reformado Ronie Lessa, o executor de Marielle. Lessa afirmou que dentro do PSOL, Laerte teria ouvido Marielle aconselhando os moradores a não aderirem a novos loteamentos em áreas controladas pela milícia.
O relatório da PF detalha que a encomenda para o assassinato de Marielle a Ronie Lessa ocorreu durante uma reunião com os irmãos Brazão em setembro de 2017, seis meses antes do crime.
Fonte: Agenda do Poder com informações do g1
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