Presidente tem expressado preocupação com o "golpismo contemporâneo", como o episódio ocorrido em 8 de janeiro do ano anterior, mais do que com os eventos de 1964
À medida que se
aproxima o aniversário do golpe militar de 1964, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva continua adotando uma postura de não confronto com as Forças Armadas.
Este posicionamento é evidenciado pela suspensão das celebrações oficiais em
memória daquele evento histórico e pela hesitação em recriar a Comissão de
Mortos e Desaparecidos Políticos, gerando críticas de historiadores.
Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF)
recomendou a recriação da comissão, uma iniciativa apoiada pelo ministro dos
Direitos Humanos, Silvio Almeida. No entanto, mesmo com uma minuta de decreto
pronta desde março de 2023, Lula ainda não definiu quando isso ocorrerá,
sinalizando uma abordagem cautelosa em relação ao tema.
Segundo informações veiculadas pela colunista Bela Megale, Lula tem expressado
preocupação com o "golpismo contemporâneo", como o episódio ocorrido
em 8 de janeiro do ano anterior, mais do que com os eventos de 1964. Além
disso, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em acordo com os comandantes das
Forças Armadas, decidiu pela ausência de manifestações oficiais dos militares
da ativa no próximo dia 31 de março, buscando distensionar as relações entre o
governo e as instituições militares.
Especialistas alertam para o risco de esquecer o passado,
destacando a importância de recordar o golpe militar como forma de construir
memória e evitar a repetição de novos ataques à democracia.
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