sexta-feira, 8 de março de 2024

Lindbergh: 'mídia tradicional omite o fato de que a redução no lucro de empresas estrangeiras foi bem maior que a da Petrobras'

 A estatal brasileira teve o segundo maior lucro de sua história

Lindbergh FariasLindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 Políticos e internautas criticaram a imprensa tradicional por ter destacado o recuo de 33% no lucro da Petrobras em 2023, mas esconderam que foi um movimento internacional, em que outras petroleiras tiveram uma redução no lucro maior que a estatal brasileira. Jornais tradicionais também não deram destaque para o fato de que a petrolífera teve o segundo maior lucro de sua história (R$ 124,6 bilhões).

De acordo com o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), "enquanto ficam martelando que o lucro da Petrobras caiu 33%, a grande mídia omite o fato que a queda das empresas estrangeiras foi bem maior". "Os lucros da Shell e da Chevron, por exemplo, caíram quase 40%. E o porquê disso? Retorno do preço do petróleo ao patamar antes da guerra da Ucrânia! Não foi culpa de fatores internos, ou da gestão @LulaOficial, mas um fenômeno internacional. Eles fazem qualquer coisa pra criticar o Lula e acabam esquecendo do bom senso".

Sobre o balanço da Petrobras, o Ebitda, ou seja, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ficou em R$ 262,2 bilhões em 2023, enquanto o fluxo de caixa operacional fechou o ano em R$ 215,7 bilhões.

De acordo com a empresa, os resultados do ano foram sustentados pelos recordes operacionais ao longo de 2023 e pela estratégia comercial para o diesel e a gasolina, considerada bem-sucedida pela estatal.

Entre os recordes do ano estão a produção diária de 2,17 milhões de barris no pré-sal, 10% acima do registrado em 2022; e a produção de diesel S-10, de 428 mil barris por dia; e a utilização do parque de refino em 92%, 4 pontos percentuais acima do ano anterior.

A dívida financeira foi reduzida em US$ 1,2 bilhão no ano, com uma dívida bruta de US$ 62,2 bilhões, mesmo após afretamentos de quatro novas plataformas de produção.


 

 

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Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

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