terça-feira, 5 de março de 2024

Lewandowski troca titular da Secretaria de Direitos Digitais, que deve ganhar protagonismo neste ano de eleições

 Órgão tem como atribuição tratar de temas relacionados às plataformas online, proteção de dados e regulação

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, substituiu nesta terça-feira (5) a advogada Estela Aranha no comando da Secretaria de Direitos Digitais. A nova titular da pasta é Lílian Cintra de Melo, advogada que já atuou na equipe como assessora especial do ministro.

Esta é a primeira mudança na equipe de Lewandowski desde que ele assumiu o comando da pasta. Segundo fontes próximas ao ministro, a troca visa a aumentar o alinhamento da Secretaria de Direitos Digitais com a nova gestão.

Lilian Cintra de Melo é pernambucana, doutora e bacharel em direito pela Universidade de São Paulo (USP). Aos 35 anos, já foi pesquisadora visitante da Faculdade de Direito de Harvard e professora substituta de direito comercial da Universidade de Brasília (UnB). Entre 2021 e 2023, atuou como assessora de Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF).

A troca de comando na Secretaria de Direitos Digitais gerou reações. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, e o relator do projeto de lei das Fake News (PL 2.630), deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), defenderam a permanência de Estela Aranha no cargo.

Eles destacaram o trabalho combativo de especialista em direito digital na relação com as grandes plataformas online, sua sintonia com outros órgãos em políticas digitais do governo e seu bom diálogo com o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no âmbito da Operação Escola Segura.

Criada em 2023, a Secretaria de Direitos Digitais deve ganhar protagonismo neste ano, diante das iniciativas para garantir a transparência nas eleições legislativas.

A pasta é responsável por temas como plataformas online, proteção de dados e regulação. No ano passado, por exemplo, membros da secretaria acompanharam a discussão do PL das Fake News no Congresso.

Em 2024, uma secretaria atuará junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à Polícia Federal em um grupo criado para prevenir e reprimir crimes que possam atacar a liberdade de voto dos eleitos.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

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