O resultado ficou acima da mediana de projeções levantadas pela Bloomberg, que apontava uma taxa de 0,30%; alimentação pressionou resultado
A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) desacelerou para 0,36% em março, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (26). Em fevereiro, o índice registrou 0,78%.
O resultado ficou acima da mediana de projeções levantadas pela Bloomberg, que apontava uma taxa de 0,30%.
Os preços de alimentos e bebidas continuam pressionando o índice, com uma alta de 0,91%, representando a maior variação e o maior impacto sobre o IPCA-15 de março. Os grupos de transportes e saúde e cuidados pessoais também contribuíram para a elevação do índice, com altas de 0,43% e 0,61%, respectivamente.
Com esse resultado, o IPCA-15 acumula uma alta de 4,14% nos últimos 12 meses, superando as expectativas do mercado, que esperavam uma elevação de 4,09%. Em fevereiro, a taxa nesse período ficou em 4,49%.
Diferentemente do IPCA, o período de coleta do IPCA-15 ocorre entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência da divulgação. Por ser divulgado antes, o índice sinaliza uma tendência para a inflação oficial do Brasil. O IPCA, por sua vez, é baseado em dados levantados apenas no mês de referência e será divulgado no dia 10 de abril. Desta forma, o resultado completo de março ainda não está totalmente refletido na coleta do IPCA-15.
A inflação oficial é de grande importância para a política de juros do país. O centro da meta perseguida pelo Banco Central é de 3% no acumulado de 2024.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo
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