Ainda segundo a Pnad sobre educação, 46% da população com mais de 25 anos não concluiu o ensino básico
Dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) sobre a situação educacional no
Brasil, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e pelo jornal O Globo,
revelam que o país ainda enfrenta desafios significativos no combate ao
analfabetismo. De acordo com o levantamento, realizado em 2023, o Brasil conta
com 9,3 milhões de analfabetos, sendo que a maioria expressiva, 8,3 milhões,
tem mais de 40 anos.
A metodologia da pesquisa consiste em indagar aos
entrevistados se são capazes de escrever um bilhete simples. Aqueles que
respondem negativamente são categorizados como analfabetos. Esse contingente
representa 5,4% da população brasileira, indicando uma leve redução em
comparação com o ano anterior, quando a taxa era de 5,6%. Entre os jovens na
faixa etária de 15 a 17 anos, o número de analfabetos é de 50 mil pessoas, o
que reflete os avanços na universalização da educação básica. No entanto, a
persistência de um grande contingente de analfabetos acima dos 40 anos destaca
os desafios enfrentados pelas políticas de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Além dos analfabetos, a pesquisa também aponta que 46% da
população com mais de 25 anos não concluiu a educação básica. Esse grupo
representa um público potencial para os programas de EJA.
Entretanto, os investimentos nessa política têm diminuído
ao longo dos anos. Em 2014, por exemplo, os investimentos alcançaram R$ 820
milhões. Já em 2021, esse valor chegou ao seu ponto mais baixo do século XXI,
totalizando apenas R$ 6 milhões. Como resultado, a EJA registrou uma perda de
meio milhão de estudantes entre 2018 e 2021, com uma nova queda no número de
matrículas entre 2022 e 2023, desta vez de 7%.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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