sábado, 30 de março de 2024

Governo Lula quer cota para mulheres no comando de estatais

 

Plano está sendo elaborado pela ministra Esther Dweck

Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) durante o balanço dos dados de inscrição do "Enem dos Concursos", em Brasília.
Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) durante o balanço dos dados de inscrição do "Enem dos Concursos", em Brasília. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

O governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva está planejando introduzir uma política de cotas para promover a presença de mulheres em cargos de liderança dentro das empresas estatais. Sob a supervisão do Ministério de Gestão e Inovação, chefiado por Esther Dweck, foram iniciadas conversas com diversas estatais para discutir a implementação dessa medida. A proposta inicial é estabelecer uma cota mínima de participação feminina nas diretorias das empresas, segundo informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

De acordo com um levantamento conduzido pelo Ministério, a representatividade das mulheres em cargos de liderança nas empresas estatais aumentou significativamente nos últimos anos. No fim do governo anterior, a participação feminina nas diretorias estava em 14%, mas subiu para 21,49% até dezembro de 2023, após um ano da gestão petista. Além disso, nos conselhos de administração, a presença feminina também cresceu, passando de 20% para 24%.

Essa iniciativa busca promover a equidade de gênero nos ambientes corporativos, refletindo o compromisso do governo Lula com a igualdade de oportunidades. Através da introdução de uma cota mínima para mulheres em cargos de liderança, o objetivo é garantir uma representação mais equilibrada e diversificada, promovendo uma cultura organizacional mais inclusiva e representativa.

A proposta de estabelecer cotas para mulheres em empresas estatais é parte de um esforço mais amplo do governo para promover a igualdade de gênero em diversos setores da sociedade. Com essa medida, espera-se não apenas aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança, mas também estimular uma mudança cultural que valorize e reconheça o potencial das mulheres em todas as esferas profissionais.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo

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