sexta-feira, 8 de março de 2024

Feminicídio: Brasil registra mais de 10 mil casos em nove anos

 O número do ano passado superou em 1,6% o registrado em 2022

Apenas na última semana, foram registrados pelo menos cinco casos de mulheres assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros só em São Paulo; dado alarmante que reflete a realidade do Brasil, país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo; segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres; o Mapa da Violência de 2015 aponta que, entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher; as mulheres negras são ainda mais violentadas; apenas entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período

Apenas na última semana, foram registrados pelo menos cinco casos de mulheres assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros só em São Paulo; dado alarmante que reflete a realidade do Brasil, país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo; segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres; o Mapa da Violência de 2015 aponta que, entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher; as mulheres negras são ainda mais violentadas; apenas entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período (Foto: José Barbacena)

O Brasil registrou 1.463 casos de mulheres que foram vítimas de feminicídio no ano passado, o que representa uma ocorrência a cada seis horas. Esse é o maior número registrado desde que a lei contra a prática foi criada, em 2015. Neste período de nove anos, o país teve ao menos 10.655 feminicídios. Os dados, revelados em reportagem do jornal O Globofazem parte do novo estudo divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O número do ano passado superou em 1,6% o registrado em 2022. O estudo indica que 18 estados apresentaram uma taxa de feminicídio acima da média nacional (1,4 mortes para cada 100 mil mulheres). O Mato Grosso teve a maior incidência de casos, com 2,5 mulheres mortas por 100 mil. Empatados na segunda colocação estão o Acre, Rondônia e Tocantins, com taxa de 2,4 por 100 mil. Em seguida aparecem o Distrito Federal (2,3), o Mato Grosso do Sul (2,1) e Roraima (1,9).

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

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