Jurista avalia que a estadia de Bolsonaro
na Embaixada da Hungria após operação da PF pode configurar "fuga da
Justiça brasileira"
A estadia de Jair
Bolsonaro (PL) por duas noites na embaixada da Hungria em Brasília, em
fevereiro, sequente a uma operação da Polícia Federal, eleva a possibilidade de
o ex-mandatário vir a ser objeto de um mandado de prisão preventiva. Esta é a
avaliação do jurista Pedro Serrano, professor de direito constitucional.
“Se isso for verdadeiro, pode ser que caracterize uma
tentativa de asilo político, ou seja, de fuga da Justiça brasileira, e isso
fundamenta um pedido de prisão preventiva, sim”, disse Serrano à CartaCapital,
nesta segunda-feira (25).
“Então, aumenta certamente a chance de ele receber uma prisão
preventiva", acrescenta.
A revelação, pelo jornal The New York Times, de que Jair Bolsonaro
teria, após a megaoperação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de
estado, se escondido na Embaixada da Hungria, em
Brasília, repercutiu fortemente entre políticos nesta segunda-feira (25). Uma
série de políticos foi às redes sociais comentar o que chamaram de "plano
de fuga" de Jair Bolsonaro.
De acordo com as informações do New York Times, Bolsonaro teve seu
passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no âmbito das
investigações sobre uma trama golpista. Quatro dias depois, na noite de 12 de
fevereiro, ele foi filmado entrando na Embaixada da Hungria, onde permaneceu
até o dia 14. Bolsonaro esteve na companhia de seguranças e foi recebido pelo
embaixador húngaro e sua equipe.
Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital
Nenhum comentário:
Postar um comentário