Está prevista para esta segunda-feira a votação de mais uma resolução, desta vez apresentada pelos 10 membros não permanentes.
O Conselho de Segurança da ONU planeja nesta segunda-feira (25) mais uma sessão para votar o cessar-fogo em Gaza, ameaçada pelo veto dos Estados Unidos depois que sua proposta fracassou na sexta-feira.
Está prevista para esta segunda-feira a votação de mais uma resolução, apresentada pelos 10 membros não permanentes, depois de um questionado projeto apresentado pela delegação estadunidense ter sido vetado pela China e pela Rússia.
As representações de Moscou e Pequim questionaram as verdadeiras intenções do texto estadunidense, que consideraram diluído, unilateral e extremamente politizado à luz das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos.
A Rússia e a China anunciaram, no entanto, que seriam a favor do novo projeto também apoiado pelo Grupo Árabe.
Essa aliança de 22 nações exortou os membros do Conselho “a agirem com unidade e urgência” e a votarem a favor da resolução “para parar o derramamento de sangue, preservar vidas humanas e prevenir mais sofrimento e destruição humana”.
“É hora de um cessar-fogo”, acrescentou o bloco num comunicado divulgado na noite de sexta-feira.
A nova proposta apela a um cessar-fogo humanitário imediato durante o Ramadã – entre 10 de Março e 9 de Abril – conduzindo a uma cessação permanente e sustentável do conflito, bem como à libertação imediata e incondicional de todos os reféns.
Ao mesmo tempo, sublinha a necessidade urgente de proteger os civis e de distribuir ajuda humanitária na região palestina.
Porém, desde que foi anunciada na sexta-feira, a proposta está ameaçada pela delegação dos Estados Unidos, que já vetou três resoluções.
A representante permanente daquele país na ONU, Linda Thomas-Greenfield, advertiu o Conselho que o texto atual da resolução “não apoia uma diplomacia sensata na região”.
A representante antecipou o possível veto do seu país ao salientar que o documento “poderia dar ao Hamas uma desculpa para abandonar o acordo que está sobre a mesa”.
Até agora, o órgão máximo para a paz e segurança do mundo adotou apenas duas resoluções que reconhecem o agravamento da situação humanitária em Gaza e apelam a um maior acesso à ajuda no terreno.
Fonte: Agenda do Poder com informações do 247.
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