De acordo com as estatísticas, a distância entre a Aliança Democrática e o Partido Socialista está pouco abaixo de dois pontos percentuais
A coligação AD de centro-direita de Portugal segue na frente de seus adversários nas eleições parlamentares, mostraram pesquisas boca urnas em sondagem da emissora RTP.
De acordo com as estatísticas, até o momento a Aliança Democrática conseguiu de 30,46% dos votos. O Partido Socialista teve 28,57 %. Outro partido de direita, o Chega, alcançou 18,47 %.
Duas legendas se alternam no poder desde o fim de uma ditadura fascista há cinco décadas, - o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD).
"Espero que a vida seja melhor do que é agora", disse Diamantino Vieira, de 86 anos, enquanto esperava para votar em uma seção eleitoral na cidade de Espinho, no norte do país, onde Luis Montenegro, que está no comando da Aliança Democrática (AD) de partidos de direita, também votou.
Outra eleitora, Ana Maria, de 73 anos, incentivou outras pessoas a votar para reclamar da situação do país, acrescentando: "As pessoas no governo... só olham para seus bolsos e só se preocupam com elas mesmas. São inúteis".
A AD, que inclui o PSD de Montenegro e dois partidos conservadores menores, lidera a maioria das pesquisas de opinião, mas pode ter dificuldades para governar sem o apoio de Chega.
O PS no poder, liderado por Pedro Nuno Santos após a renúncia de Costa, poderia tentar repetir suas antigas alianças com o Bloco de Esquerda e os comunistas que lhes permitiram governar entre 2015 e 2019, se a esquerda combinada obtiver mais de 115 assentos no Parlamento de 230 lugares.
As pesquisas sugerem que o apoio à mensagem anti-establishment do Chega, sua promessa de varrer a corrupção e a hostilidade ao que ele vê como imigração "excessiva", praticamente dobrou desde a eleição de 2022, embora permaneça em terceiro lugar.
Na sexta-feira, o presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa disse ao jornal Expresso que faria tudo o que pudesse para impedir que o Chega chegasse ao poder, atraindo críticas, já que o chefe de Estado deve permanecer neutro.
Mais de 10 milhões de cidadãos estão aptos a votar.
Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters
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