Mauro Cid durante depoimento. (Foto: Reprodução)
Mauro Cid, o tenente-coronel que foi preso novamente na última sexta-feira (22), agora está em uma cela diferente daquela que ocupou anteriormente no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB).
A nova cela tem cerca de 24 metros quadrados e está equipada com os itens básicos, como cama, armário e mesa de apoio. As únicas pessoas que o visitaram até agora foram seus advogados, durante uma audiência de custódia virtual. A visita de familiares e amigos será permitida apenas aos domingos, terças e quintas-feiras, mediante agendamento prévio e de preferência durante o dia.
Rotina na unidade prisional
De acordo com informações do Exército Brasileiro, Mauro Cid receberá diariamente café, almoço, jantar e ceia, sendo alimentado com o mesmo cardápio fornecido aos outros detentos.
Ele está detido no BPEB juntamente com outros militares investigados pela Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado. Vale ressaltar que todos os detidos estão proibidos de manter contato entre si e foram alojados em celas separadas.
Decreto de prisão preventiva
A prisão preventiva de Mauro Cid foi decretada novamente menos de 24 horas após a divulgação de áudios pela Revista Veja, nos quais ele criticava a PF e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Alexandre de Moraes. (Foto: Reprodução)
No depoimento, ele recuou das declarações nos áudios, reiterando o conteúdo de sua delação premiada e negando ter sido coagido. Segundo ele, não houve induzimento às respostas.
Os áudios, na avaliação dos investigadores, revelam que Mauro Cid compartilhou informações sobre a delação com terceiros, violando o sigilo do acordo, além de ter feito críticas que poderiam atrapalhar as investigações, caracterizando possível obstrução de Justiça.
A prisão de Mauro Cid é parte de uma operação maior que visa investigar possíveis crimes relacionados à segurança nacional. Ele é considerado uma peça importante nesse quebra-cabeça, e as autoridades estão trabalhando para garantir que todos os detalhes sejam esclarecidos e que a justiça seja feita.
Fonte: DCM
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