Os esforços incluíram uma tentativa de realizar uma audiência intitulada “Brasil: Uma crise da democracia, da liberdade e do Estado de Direito?” na Comissão de Direitos Humanos do Congresso americano
Seguindo o exemplo de grupos de direita latino-americanos, os bolsonaristas estão buscando em Washington respaldo para suas alegações de perseguição política e censura no Brasil.
Esta estratégia tem sido observada com o intuito de preparar terreno para um eventual retorno do governo Trump e apoiar uma possível candidatura em 2026, afirmam especialistas.
Recentemente, os esforços incluíram uma tentativa de realizar uma audiência intitulada “Brasil: Uma crise da democracia, da liberdade e do Estado de Direito?” na Comissão de Direitos Humanos do Congresso americano. Entretanto, o evento foi barrado pela ala democrata do órgão, apesar de um acordo de cavalheiros entre os partidos para não barrar propostas de audiências um do outro.
A comissão, copresidida pelos deputados Jim McGovern, democrata, e Chris Smith, republicano, recebeu uma comitiva brasileira liderada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no ano passado. McGovern argumentou que a proposta de audiência não se enquadrava nos propósitos da comissão.
Em resposta ao bloqueio, Smith organizou uma conferência do lado de fora do Capitólio no mesmo dia, onde criticou a situação política do Brasil, denunciando um suposto uso seletivo do direito como instrumento de poder político para silenciar a oposição.
Participaram da conferência, além de Eduardo Bolsonaro, os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Marcel Van Hattem (Novo-RS), e o ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente João Batista Figueiredo (ditadura militar), e acusado pela Polícia Federal de envolvimento em planos de golpe em 2022. Um analista da Heritage Foundation, um think tank conservador americano, também contribuiu com suas análises.
A deputada Bia Kicis (PL-DF) e Allan dos Santos, fundador do site bolsonarista Terça Livre, estiveram presentes, mas não discursaram durante o evento.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo
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