quinta-feira, 14 de março de 2024

Bolsonarista ataca Marielle Franco na Câmara e é repreendido pelo Psol (vídeo)

 

Eder Mauro ainda acusou deputados de esquerda de se omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas

(Foto: Reprodução/X)


O deputado federal bolsonarista Eder Mauro (PL-PA) resolveu ofender a memória de Marielle Franco e tumultuar a Casa ao gritar "Marielle Franco acabou" na Comissão de Direitos Humanos, na quarta-feira (13).

"Marielle Franco acabou, porra. Não tem porra nenhuma aqui", disse o deputado, acusando ainda deputados de esquerda de se omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas, um grupo de resistência palestino.

No X (antigo Twitter), o Psol, partido ao qual Marielle era filiada, publicou uma nota repudiando os ataques bolsonaristas: "Seguiremos ocupando todos os espaços em memória de Marielle Franco! Toda a nossa solidariedade à Taliria Petrone e às demais parlamentares desrespeitadas ontem na Comissão de Direitos Humanos na Câmara por aqueles que não suportam ver mulheres negras pautando a política nacional".

14 de março - Há seis anos, esta data ficou marcada na história do Rio de Janeiro e do Brasil. A vereadora Marielle Franco foi executada na região central da capital fluminense. O motorista dela, Anderson Gomes, também morreu. Familiares, amigos e sociedade perguntam até hoje: quem mandou matar Marielle e Anderson?

As investigações no primeiro ano do caso levaram à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de fazer os disparos; e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, que dirigia o carro usado no crime. Eles seguem presos desde 2019, e aguardam o julgamento por júri popular.

O caso segue em investigação pelo Ministério Público e a Delegacia de Homicídios do Rio e Polícia Federal.


Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

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