Eder Mauro ainda acusou deputados de esquerda de se omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas
O deputado federal
bolsonarista Eder Mauro (PL-PA) resolveu ofender a memória de Marielle Franco e
tumultuar a Casa ao gritar "Marielle Franco acabou" na Comissão de
Direitos Humanos, na quarta-feira (13).
"Marielle Franco acabou, porra. Não tem porra nenhuma
aqui", disse o deputado, acusando ainda deputados de esquerda de se
omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas, um grupo de resistência
palestino.
No X (antigo Twitter), o Psol, partido ao qual Marielle era
filiada, publicou uma nota repudiando os ataques bolsonaristas:
"Seguiremos ocupando todos os espaços em memória de Marielle Franco! Toda
a nossa solidariedade à Taliria Petrone e às demais parlamentares
desrespeitadas ontem na Comissão de Direitos Humanos na Câmara por aqueles que
não suportam ver mulheres negras pautando a política nacional".
14 de março - Há seis anos, esta data ficou marcada na história do Rio de
Janeiro e do Brasil. A vereadora Marielle Franco foi executada na região
central da capital fluminense. O motorista dela, Anderson Gomes, também morreu.
Familiares, amigos e sociedade perguntam até hoje: quem mandou matar Marielle e
Anderson?
As investigações no primeiro ano do caso levaram à prisão de
dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de fazer os
disparos; e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, que dirigia o carro usado
no crime. Eles seguem presos desde 2019, e aguardam o julgamento por júri
popular.
O caso segue em investigação pelo Ministério Público e a Delegacia de Homicídios do Rio e Polícia Federal.
Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil
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