"A neoindustrialização nacional, mais verde e mais inovadora, é uma prioridade do governo Lula", disse o presidente do BNDES, Alozio Mercadante
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento da ordem de R$ 2,6 bilhões para o programa florestal bienal da Suzano. A aprovação ocorreu cerca de um mês depois que o então presidente da empresa, Walter Schalka, criticou o programa de incentivo à indústria lançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e questionou a necessidade de subsídios governamentais para empresas. Schalka deixou o cargo em fevereiro alegando razões pessoais.
Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, “o plano florestal da Suzano envolve o investimento total de R$ 3,6 bilhões e prevê o plantio de até 435 mil hectares de fazendas de eucalipto nas proximidades das indústrias da companhia em seis estados: Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará e São Paulo”.
O banco de fomento também aprovou por meio da linha BNDES Mais Inovação,um aporte de R$ 31 milhões destinado ao desenvolvimento de uma nova central de produção de árvores de eucalipto superiores,que incorpora melhorias genéticas para alcançar uma maior qualidade. “Esse recurso também direciona investimentos a outros projetos relacionados a agroflorestas, remoção de carbono, biomassa de eucalipto e embalagens sustentáveis”.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, “a neoindustrialização nacional, mais verde e mais inovadora, é uma prioridade do governo Lula. O apoio do banco ao programa florestal e ao projeto de inovação da Suzano está alinhado à nova política industrial brasileira, estimulando a bioeconomia a partir do manejo florestal sustentável”.
Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo
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