O advogado criminalista André Luiz Fernandes Maia foi morto em bairro próximo ao Rio das Pedras, reduto da milícia, em 2018.
A delação premiada de Ronnie Lessa jogou luz sobre mais uma morte de alguém ligado ao caso Marielle, informa o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.
Nos depoimentos à PF, quando foi perguntado a Lessa como ele planejou a morte de Marielle, o delator mencionou que estava “bebendo uísque” com o advogado criminalista André Luiz Fernandes Maia enquanto fazia a pesquisa.
A PF não cita nos autos, mas Maia foi morto um mês depois do assassinato da vereadora. O advogado morreu no Anil, bairro na Zona Oeste do Rio de Janeiro entre Gardênia Azul e Rio das Pedras, territórios dominados pela milícia e curral eleitoral da família Brazão.
As investigações do Ministério Público na época apontaram que Maia foi assassinado por milicianos. O órgão ofereceu denúncia contra José Maria Alves de Carvalho, que está preso. A motivação da morte teria sido uma dívida.
Fonte: Agenda do Poder com informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles
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