A gestão federal prevê pelo menos R$ 19 bilhões para serem convertidos em créditos financeiros até 2028 e que serão concedidos a empresas que investirem na descarbonização
Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira (19) um dos eixos do programa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é o investimento em fontes de energia limpa. A gestão federal prevê pelo menos R$ 19,3 bilhões para serem convertidos em créditos financeiros até 2028 a empresas que investirem na descarbonização.
"É preciso ter uma agenda de
competitividade e de redução do risco Brasil. Temos 55% de [usinas]
hidrelétricas, 35% eólica e solar", afirmou Alckmin durante evento
organizado pela Esfera Brasil e pela Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil
(MBCB), em Brasília (DF).
O
presidente Lula assinou em dezembro a medida provisória (MP) que cria o
Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O governo dará
incentivo fiscal para que as empresas invistam em descarbonização. Serão R$ 3,5
bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões
em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028, valores que deverão ser convertidos em
créditos financeiros.
No evento em Brasília, Alckmin disse
que o desenvolvimento precisa ser pensado de forma sustentável. "Se nós
queremos diminuir a emissão de carbono e gás de efeito estufa, o primeiro item
é parar o desmatamento. [O problema] não é escapamento, é desmatamento. Um
hectare de mata derrubada e queimada emite 300 toneladas de carbono".
Fonte:
Brasil 247
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