terça-feira, 19 de março de 2024

Alckmin ressalta a descarbonização: 'é preciso ter uma agenda de competitividade'

 

A gestão federal prevê pelo menos R$ 19 bilhões para serem convertidos em créditos financeiros até 2028 e que serão concedidos a empresas que investirem na descarbonização

Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin (Foto: João Risi/Audiovisual PR)

 Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira (19) um dos eixos do programa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é o investimento em fontes de energia limpa. A gestão federal prevê pelo menos R$ 19,3 bilhões para serem convertidos em créditos financeiros até 2028 a empresas que investirem na descarbonização. 

"É preciso ter uma agenda de competitividade e de redução do risco Brasil. Temos 55% de [usinas] hidrelétricas, 35% eólica e solar", afirmou Alckmin durante evento organizado pela Esfera Brasil e pela Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB), em Brasília (DF).

O presidente Lula assinou em dezembro a medida provisória (MP) que cria o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O governo dará incentivo fiscal para que as empresas invistam em descarbonização. Serão R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028, valores que deverão ser convertidos em créditos financeiros.

No evento em Brasília, Alckmin disse que o desenvolvimento precisa ser pensado de forma sustentável. "Se nós queremos diminuir a emissão de carbono e gás de efeito estufa, o primeiro item é parar o desmatamento. [O problema] não é escapamento, é desmatamento. Um hectare de mata derrubada e queimada emite 300 toneladas de carbono".

Fonte: Brasil 247

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