"A gente tem que olhar essa fotografia com cuidado, com atenção, não negar que ela existe, mas sem perder o filme como um todo", afirmou o ministro
O ministro da
Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre
Padilha (PT), afirmou nesta segunda-feira (18), data em que o presidente Lula (PT)
realiza a primeira reunião ministerial de 2024, que a queda na
aprovação do governo - evidenciada por pesquisas de opinião - não pode ofuscar
os avanços obtidos ao longo de 2023. "A gente tem experiência de ter
governado o país em outros momentos. A gente não pode olhar a fotografia sem
ver o filme".
"O filme é de um governo que reduziu o desemprego,
que alcançou taxas de crescimento que ninguém achava que ia ter, controlou a
inflação, que recriou o ambiente econômico no país, de segurança para
investimentos, reposicionou o país no mundo, salvou a democracia, junto com a
imprensa, com o Congresso, com a sociedade, recriou as políticas sociais, tem
uma postura diferente, não negacionista, como tinha o governo anterior, em
relação a vários problemas e desafios que o Brasil tem. Acabou de sair um dado
muito importante sobre a redução do
desmatamento na Amazônia, a maior redução dos últimos seis anos.
Então tem um filme muito positivo. E tem a fotografia do momento, que não pode
ser negligenciada, dessas pesquisas, que mostra uma oscilação em alguns
segmentos, que são segmentos importantes, que deram a vitória para o
presidente, regiões de que deram a vitória para o presidente Lula, outros
segmentos que a gente tinha ampliado o diálogo no ano passado e agora tem uma
redução. Então a gente tem que olhar essa fotografia com cuidado, com atenção,
não negar que ela existe, mas sem perder o filme como um todo. Então na reunião
de hoje com o presidente ele recupera o filme, recupera os avanços que foram
conquistados, vai cobrar e apoiar os municípios para que os avanços cheguem nas
pessoas, mas sem perder a noção desse filme que é muito positivo", avaliou
o ministro em entrevista à GloboNews.
Segundo Padilha, na reunião desta segunda o presidente visa
"ter uma visão global do governo". "Ano passado foi o ano de
semear, aprovamos o que tínhamos que aprovar no Congresso, recriamos os
programas sociais. Esse ano é o ano de colher. O presidente Lula quer muito ter
um diagnóstico mais concreto do que foi anunciado no ano passado e está
chegando à população. Ele é um presidente que cobra. Tem uma postura dele de
querer saber se aquilo que foi anunciado está chegando [para a população] ou
não".
Para o ministro, a queda na aprovação do governo está
relacionada ao impacto que as medidas do governo estão - ou não - causando na
população. "Uma questão central é ver em que medida aquilo que nós
conseguimos aprovar no ano passado está chegando nas pessoas. O foco nosso tem
que ser em que medida aquilo que foi anunciado já chega nas pessoas, já está
mudando a vida das pessoas, o que precisa fazer para que chegue ainda
mais".
Fonte: Brasil 247
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