Governador solicitou auxílio federal em manutenção de rodovias, acordo de Mariana e dívida com a União
O governador Romeu Zema (Novo) aproveitou a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para destacar as demandas urgentes do Estado de Minas Gerais, e pedir apoio do governo federal para superar desafios cruciais. Em um vídeo divulgado à imprensa, Zema dize estar “satisfeito com a visita do presidente” enfatiza a importância do diálogo franco e produtivo entre o Estado e a União.
"Estive ao lado do presidente por mais de duas horas e passei para ele aquelas demandas mais urgentes que nós temos em Minas Gerais, que dependem muito do governo federal", afirmou Zema na gravação. "Fico satisfeito com a visita do presidente, com o diálogo que abrimos aqui (...) No que depender de nós haverá um diálogo, aberto e franco e produtivo com o governo federal. Mas só promessa não resolve", sacramentou.
Dentre os principais temas abordados durante o encontro entre o governador e o presidente, destacam-se a necessidade de investimentos na manutenção das rodovias federais que cortam o estado, o desdobramento do acordo relacionado à barragem de Mariana e a questão da dívida de Minas Gerais com a União, destaca o jornal Estado de Minas.
Durante o evento, Zema também apontou a promessa do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), de investimentos nas rodovias, reiterando a importância da concretização dessas obras para a infraestrutura do estado.
No âmbito do acordo referente ao rompimento da barragem de Mariana em 2015, o governador destacou a necessidade de avanços, lamentando a falta de efetividade na destinação dos recursos às comunidades afetadas.
O encontro não foi isento de tensões, com críticas públicas de ministros presentes, como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que abordou questões como a vacinação e a dívida crescente de Minas Gerais com a União nos últimos anos.
Em contrapartida, Zema defendeu a revisão das taxas de juros impostas pela União, argumentando que tornam a dívida estadual praticamente impagável.
A presença de outros ministros também foi marcada por divergências, como a defesa enfática da vacinação por parte da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), em contraposição à postura recente do governador mineiro.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de Minas
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