A estratégia inicial era de que o político ficasse em silêncio, repetindo os passos de seu correligionário e ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. No entanto, mudou de ideia
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, mudou de estratégia e decidiu falar em seu depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22), informa a colunista Bela Megale, do jornal O Globo.
A estratégia inicial, também reportada por Megale, era de que o político ficasse em silêncio, repetindo os passos de seu correligionário e ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. No entanto, ele mudou de ideia e colaborou com a PF - os motivos para isso ainda não foram informados.
Bolsonaro e mais nove investigados ficaram em silêncio, segundo a colunista. A lista inclui Augusto Heleno, Mário Fernandes, Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira, Walter Souza Braga Netto, Ronald Ferreira de Araújo Junior, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, Rafael Martins Oliveira e Amauri Feres Saad.
O presidente do PL e outros integrantes do núcleo duro do bolsonarismo, inclusive o próprio Bolsonaro, foram alvos da Operação Hora da Verdade, da PF, no início deste mês, que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Valdemar acabou sendo preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Além disso, as autoridades também apontaram a usurpação de bens da União, uma vez que, durante a operação, uma pepita de ouro, proveniente de um garimpo ilegal, foi encontrada em sua residência.
Além de Bolsonaro e Costa Neto, também estiveram na sede da PF os ex-ministros Braga Netto (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Ao todo, 23 pessoas foram ouvidas de forma simultânea. Nesta linha, quatorze depoimentos serão realizados em Brasília, quatro no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, um no Paraná, um em Minas Gerais, um no Mato Grosso do Sul e outro no Espírito Santo.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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