terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Secretário de Estado dos EUA, Blinken desembarca em Brasília nesta terça para reunião com Lula

 A visita ganha ainda mais destaque devido à crise diplomática que eclodiu após Lula ter comparado o genocído do povo palestino cometido por Israel ao massacre dos judeus por Hitler

(Foto: REUTERS)

 O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chega a Brasília nesta terça-feira (20) para uma reunião com o presidente Lula (PT), informa o Metrópoles. A visita ganha ainda mais destaque devido à crise diplomática que eclodiu após Lula ter comparado o genocído do povo palestino cometido por Israel ao massacre dos judeus por Hitler. "O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não tem paralelo em nenhum outro momento histórico. Na verdade, aconteceu quando Hitler decidiu matar os judeus", declarou. 

Blinken é judeu e seu padrasto sobreviveu ao Holocausto. Em outubro, poucos dias após o ataque do Hamas contra Israel, Blinken visitou o país para oferecer apoio. Desde então Israel promove uma série de ataques indiscriminados contra os palestinos. Já são quase 30 mil mortos, na maioria mulheres e crianças.

Os Estados Unidos têm sido o principal aliado de Israel no massacre. Os estadunidenses têm reiterado seu "apoio inabalável" a Israel.

A reunião entre Antony Blinken e o presidente Lula visa discutir questões bilaterais e, sem dúvida, abordará também a recente tensão diplomática decorrente das declarações do presidente brasileiro. 

O presidente Lula tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpertrado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Desde o 7 de outubro, Netanyahu já comandou o assassinato de 30 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, feriu 70 mil, deslocou 1,5 milhão de pessoas e destruiu as residências e a infraestrutura de Gaza.

A despeito das críticas, rabinos judeus ortodoxos do grupo Torah Judaism dão razão ao presidente brasileiro e dizem que as ações de Netanyahu são ainda mais graves do que as práticas nazistas. Confira:

 

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Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

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