sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Ronaldo Caiado confirma ida a ato de Bolsonaro: 'estarei ao seu lado'

 O governador de Goiás pode se candidatar à Presidência da República em 2026 e articula o apoio de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (à esq.) e Ronaldo Caiado (ao microfone) (Foto: Divulgação)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), confirmou que vai ao ato bolsonarista, no próximo dia 25, na cidade de São Paulo (SP). O chefe do Executivo goiano pode se candidatar a presidente da República em 2026 e articula o apoio de Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível. 

"Como aliado político, estarei presente no momento em que o ex-presidente Bolsonaro conclama a população para ouvir seus argumentos. Não é um movimento contra ninguém. Ele quer uma oportunidade para falar ao Brasil e eu estarei ao lado dele", afirmou à Coluna do Estadão.

Quem também confirmou presença no protesto foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O ex-ministro da Infraestrutura disse que 'estará ao lado de Bolsonaro, como sempre esteve'. Nas redes sociais, internautas criticaram a iniciativa de Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura na gestão do ex-mandatário.

Bolsonaro convocou o ato dias após ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a participação dele e de aliados em uma suposta tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. Na semana passada, a Polícia Federal iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema. 

A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro. Também foram alvos de mandados de busca e apreensão os ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos. 

Bolsonaro está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes, durante uma reunião com embaixadores, em Brasília (DF), em 2022.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do Estadão

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