quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Primeira etapa do Voa Brasil deve ser lançada em março, diz ministro

 Segundo Costa Filho, terão acesso ao programa inicialmente 20 milhões de aposentados do INSS, além de cerca de 800 mil estudantes do Prouni

Ministro Silvio Costa FilhoMinistro Silvio Costa Filho (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)

(Reuters) - A primeira etapa do programa Voa Brasil de passagens aéreas mais baratas deve ser lançada no início de março e contará com a participação das empresas Latam Airlines Brasil, Gol e Azul, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, nesta quarta-feira.

"A primeira etapa do Voa Brasil a gente espera incluir 21 milhões de brasileiros tendo a oportunidade de poder viajar, e as companhias aéreas se comprometeram a oferecer 5 milhões de passagens", disse o ministro em entrevista à CNN Brasil, acrescentando que os bilhetes estarão disponíveis em um site do programa.

Segundo Costa Filho, terão acesso ao programa inicialmente 20 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem até 2 salários mínimos e que não viajaram de avião nos últimos 12 meses, além de cerca de 800 mil estudantes do Prouni.

"Não há nenhum dinheiro público nesse investimento no primeiro momento do Voa Brasil, é muito mais um programa colaborativo", destacou o ministro. "Isso não quer dizer que o governo brasileiro... não está agindo para ajudar as companhias aéreas no Brasil."

Ele afirmou que o "problema da aviação" é mundial e que o governo está trabalhando em medidas para redução do querosene de aviação (QAV) no país, criação de uma agenda de crédito para o setor e diminuição da judicialização na indústria.

Na véspera, o ministro se reuniu com as 12 principais concessionárias que administram 59 aeroportos brasileiros para anunciar investimentos de 20 bilhões de reais nos terminais.

"Estamos buscando voos internacionais que queiram operar no Brasil", acrescentou Costa Filho, ressaltando ainda um anúncio previsto para 18 de março de investimento pela Aena Brasil, do grupo espanhol Aena, de 2 bilhões de reais no Aeroporto de Congonhas, além de "outros investimentos".

Fonte: Brasil 247 com Reuters

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