Presidente do PL foi preso por porte ilegal de arma de fogo no âmbito da Operação Tempus Veritatis. Agentes também econtraram uma pepita de ouro proveniente de garimpo ilegal
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deverá passar por uma audiência de custódia perante o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, após ser preso durante a operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira (8) com o objetivo de apurar os atos golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado. Ele passou a noite na carceragem da PF em Brasília.
A prisão ocorreu após um mandado de busca e apreensão, mas Costa Neto foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Além disso, uma pepita de ouro de origem ilegal foi encontrada entre seus pertences.
Uma perícia da PF revelou que a pepita possui cerca de 39 gramas e teor aproximado de 91,76% de ouro, sendo avaliada em cerca de R$ 11 mil. Ainda conforme a análise, a pepita provém de garimpo ilegal. Durante a operação, a sede do Partido Liberal também foi alvo de buscas. Segundo a Band, Costa Neto disse que a arma irregular encontrada em seu poder pertence a seu pai e seria uma "lembrança afetiva".
A operação Tempus Veritatis resultou em três mandados de prisão cumpridos pela PF: Felipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência; Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens; e Rafael Martins de Oliveira, major do Exército. O coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, quarto alvo, entregou-se nos Estados Unidos, onde estava desde dezembro de 2022, e é acusado de envolvimento em núcleos golpistas. Jair Bolsonaro também foi alvo da operação e teve o seu passaporte apreendido.
Fonte: Brasil 247 com informações da Band
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