quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

População detona Rogério Marinho por defender anistia a congressistas após investigações contra deputados do PL

 Internautas também cobraram a prisão de Jair Bolsonaro

Senador Rogério Marinho (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Internautas fizeram críticas ao senador Rogério Marinho (PL-RN), que apresentou nessa quarta-feira (31) ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para anistiar parlamentares acusados de irregularidades. 

Perfis nas redes sociais reagiram. "Anistia é o c***, Bolsonaro preso, lugar de bandido é na cadeia. Líder da oposição no Senado, o bolsonarista Rogério Marinho prega anistia a seus pares para, segundo ele, apaziguar o país. Tá com medo de que??".

Outra pessoa escreveu: "líder da oposição no Senado, o bolsonarento Rogério Marinho prega anistia a seus pares para, segundo ele, apaziguar o país. Tá com medinho?".

A reunião entre os congressistas ocorreu após membros do PL serem alvos de operações da Polícia Federal nas últimas semanas - o deputado federal Carlos Jordy (RJ) e pré-candidato à Prefeitura do Rio Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). 

No caso de Jordy, mensagens obtidas pelos investigadores mostraram que Jordy teria passado orientações sobre atos golpistas a bolsonaristas no estado do Rio de Janeiro. 

A PF também apura um esquema de espionagem ilegal feita pela ABIN, que no governo Bolsonaro era subordinada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado pelo então general Augusto Heleno. Ramagem foi diretor-geral da ABIN. 

Na Operação Vigilância Aproximada, da Polícia Federal, investigadores apreenderam nesta semana três notebooks, 11 computadores e quatro celulares em endereços ligados ao vereador. De acordo com a PF, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que "a organização criminosa infiltrada" na ABIN usou "métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras".

O magistrado também lembrou que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.

 

 

Fonte: Brasil 247

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