Segundo a PF, foi o próprio Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, que optou por comparecer ao depoimento sem advogado
O ex-assessor de Bolsonaro (PL) Marcelo Câmara, coronel do Exército, expressou por meio de sua defesa seu desejo de prestar um novo depoimento à Polícia Federal (PF) no contexto das investigações sobre uma suposta trama golpista no governo anterior. Nesta quinta-feira (22),Câmara compareceu à sede da PF, porém optou por manter-se em silêncio durante o procedimento. Sua defesa, entretanto, alega que não pôde acompanhá-lo nessa ocasião.
Por essa razão, o advogado de Câmara, Eduardo Knutz, solicitou à PF a definição de uma nova data, a fim de permitir que seu cliente "possa exercer o seu direito de defesa de forma plena". A defesa argumenta que o ex-assessor de Bolsonaro teria sido coagido a permanecer em silêncio. Knutz também atua como advogado de Tércio Arnaud, outro ex-assessor de Bolsonaro investigado no mesmo caso. De acordo com o advogado, sua ausência no acompanhamento do depoimento de Câmara se deu em virtude do depoimento de Arnaud, que coincidiu no mesmo dia.
Contudo, segundo a CartaCapital, a PF discorda dessa versão apresentada pela defesa do militar. Em comunicado oficial, a corporação afirmou que Marcelo Câmara optou por comparecer ao depoimento sem a presença de um advogado. Segundo a PF, o depoimento estava agendado para as 14h30, momento em que Câmara estava sem representação legal. Diante disso, os responsáveis pelo caso solicitaram o adiamento do depoimento para as 16h30. Novamente, de acordo com a PF, ele compareceu sem o acompanhamento de um advogado. Assim, "foi facultado a ele prestar depoimento sem assistência advocatícia, o que ele optou por fazer e decidiu ficar em silêncio", afirma a nota oficial da PF.
Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital
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