"Nos diálogos, os próprios suspeitos admitiam que não tinham encontrado sinais de fraude nas urnas brasileiras. Mas isso era irrelevante", destaca Jamil Chade
O estratagema bolsonarista para tentar um golpe contra a democracia revelado pelas investigações da Polícia Federal mostram que o havia uma produção de desinformação pelo governo de Jair Bolsonaro para incentivar os atos diante dos quartéis pelo Brasil depois das eleições de 2022.
De acordo com reportagem de Jamil Chade, no Uol, o inquérito revela como a mentira era a aposta para justificar um golpe de estado.
"Nos diálogos, os próprios suspeitos admitiam que não tinham encontrado sinais de fraude nas urnas brasileiras. Mas isso era irrelevante. A notícia da fraude seria produzida", destaca o jornalista.
Segundo ele, um dos trechos da investigação revela como era a rota da mentira, tanto para permitir que ela influenciasse a opinião pública como nutrisse ações legais.
"O caso citado no inquérito se refere a uma suposta descoberta de vulnerabilidades das urnas eletrônicas. A PF apontou para a existência de um "Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral" durante as investigações. O grupo composto por nomes como Mauro Cid, Fernando Cerimedo e Anderson Torres tinha como função a "produção, divulgação e amplificação de notícias falsas quanto a lisura das eleições presidenciais de 2022 com a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações, das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para o golpe de Estado, conforme exposto no tópico 'Das Medidas para Desacreditar o Processo Eleitoral' constante na presente representação'", aponta.
Fonte: Brasil 247 com reportagem de Jamil Chade, no UOL
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