“A mensagem do presidente ao Congresso Nacional reforça essa busca ao diálogo e ao compartilhamento de agenda”, disse o ministro das Relações Institucionais
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou as tensões entre o Executivo e o Legislativo e reforçou a importância do diálogo com o Congresso Nacional. Segundo Padilha, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não rompeu e nunca romperá” o diálogo e o objetivo é estabelecer uma "dupla de sucesso" com a Câmara e o Senado neste ano.
“A mensagem do presidente ao Congresso Nacional reforça essa busca ao diálogo e ao compartilhamento de agenda”, disse Padilha, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. “O governo em nenhum momento rompeu, e nem nunca romperá a relação com o Congresso Nacional”, ressaltou. “Este governo, sob a liderança do governo Lula não gera conflito, não entra em conflito”, completou.
Ainda de acordo com a reportagem, o ministro destacou que um dos focos é a atenção do governo a medidas que afetem o equilíbrio do Orçamento. “O Congresso, tenho certeza absoluta, fará uma dupla com o governo federal para garantir a saúde das contas públicas, para dar continuidade ao processo de reforma tributária no País, para ampliarmos o crédito para as famílias, das micro e pequenas empresas”, disse..
Padilha disse, ainda, que vai se reunir na terça-feira (6) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os líderes da Câmara e do Senado para “traçar um panorama da situação econômica do País”.. Além disso, após o carnaval e uma viagem do presidente Lula à África, está previsto um encontro entre o chefe do Executivo e representantes do Legislativo para abordar a agenda deste ano.
As declarações de Padilha foram feitas após o presidente Lula reafirmar aos seus aliados sua posição de não atender às demandas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para substituir o ministro. Lira tem intensificado as pressões e alertou os interlocutores de Lula sobre possíveis obstáculos na agenda governamental na Câmara, caso Padilha não seja trocado.
O presidente da Câmara tem demonstrado uma forte insatisfação com Padilha, uma vez que a liberação e execução das emendas parlamentares estão concentradas no Ministério de Relações Institucionais, o que para integrantes do Centrão atrapalha a distribuição de recursos em um ano eleitoral.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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