Intervenção policial foi intensificada após a morte do soldado Cosmo, resultando em questionamentos sobre a abordagem da Rota
A escalada de violência na Baixada Santista ganha destaque com o aumento para sete o número de mortos durante a Operação Escudo, desencadeada em resposta à morte do soldado Samuel Wesley Cosmo. A sétima morte foi registrada nesta segunda-feira (5), conforme anunciado pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, em suas redes sociais, destaca o jornal Folha de S. Paulo.
O homem falecido, apontado como líder do tráfico no Morro São Bento, em Santos, teria sido abordado pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), resultando em um suposto confronto no qual ele teria atirado contra os policiais. A operação, que teve início após o assassinato do soldado Cosmo na última sexta-feira (2), tem gerado controvérsias e questionamentos sobre os métodos empregados pelas forças de segurança.
Durante o fim de semana, ações das tropas da Polícia Militar, enviadas da capital para a Baixada Santista, resultaram na morte de ao menos seis pessoas. As autoridades policiais alegam que em todos os casos os indivíduos reagiram atirando contra os agentes. Três dos seis homens mortos foram identificados e tinham antecedentes criminais relacionados a tráfico de drogas, roubos e furtos, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O responsável pelo disparo que vitimou o soldado Cosmo ainda não foi encontrado, enquanto três homens foram presos durante buscas na noite de sexta-feira (2) na rodovia dos Imigrantes, em Cubatão. O veículo em que estavam foi apreendido com uma pistola 9 mm municiada, cartões bancários, celulares e um comprovante de transferência bancária de R$ 96 mil.
Fonte: Brasil 247 com jornal Folha de S. Paulo
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