Ministro do STF citou ainda que os acordos de leniênca são de responsabilidade da CGU e da AGU
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou os poderes assumidos pelo Ministério Público nos últimos anos, em especial no que se refere aos acordos de leniência firmados durante a Lava Jato, alvo de reversões na Corte recentemente.
Segundo o decano do STF, o poder que o MP assumiu na época “produziu, na verdade, um monstro”. “Isso dá ao MP uma posição super privilegiada. Se o empresário faz acordo de leniência lá em Curitiba, sede da Lava Jato, ele o faz com medo, inclusive, da prisão”, disse Gilmar, em entrevista ao portal Brazil Journal.
Mendes citou ainda que os acordos de leniênca são de responsabilidade da Controladoria Geral da União (CGU) e da Advocacia Geral da União (AGU).
Ao todo, entre 2014 e 2022, a PGR firmou 49 leniências, sendo que 34 delas se referem à Lava Jato ou a investigações correlatas. Mas a proporção tomada pela autodenominada força-tarefa na PGR foi minguando ao longo dos anos. (Com informações do Conjur).
Fonte: Brasil 247
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