domingo, 25 de fevereiro de 2024

Ministro do GSI nega tentativa de invasão ao Palácio da Alvorada

 Segundo o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, "o que houve foi uma ultrapassagem da área controlada pela segurança, nas adjacências do Alvorada, em área que não pode invadir"

(Foto: Ricardo Stuckert )

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antônio Amaro dos Santos, negou qualquer tentativa de invasão ao Palácio da Alvorada na madrugada deste sábado (24), mas confirmou que tiros foram disparados como medida de advertência. As informações são da jornalista Basília Rodrigues, da CNN.

Segundo relatos do ministro, um motorista não identificado avançou em direção à área de acesso restrito do Alvorada, ignorando as ordens de parada e apresentando sinais de possível embriaguez ou influência de substâncias entorpecentes. 

“Não houve nenhum tipo de tentativa de invasão do Palácio. O que houve foi uma ultrapassagem da área controlada pela segurança, nas adjacências do Alvorada, em área que não pode invadir. A segurança do agente, essa, sim, ficou em risco”, disse o ministro

O incidente teve início por volta das 5h da manhã, quando o veículo em questão foi avistado dirigindo na contramão em frente ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, antes de seguir em direção ao Alvorada, derrubando cones e passando por cima de um dispositivo de segurança conhecido como "cama de faquir", utilizado para furar pneus.

O ministro relata, ainda, que ao se aproximar do palácio presidencial, o motorista teria virado em direção a uma pista paralela antes de ser confrontado por um segurança. Diante da recusa em parar, tiros de advertência foram disparados em direção aos pneus do veículo, enquanto o motorista, mesmo com os pneus furados, conseguiu deixar a área em fuga.

O general confirmou a ausência de câmeras no perímetro, e anunciou planos de instalar câmeras de segurança para um monitoramento mais eficaz da área, projeto que pode ser implementado ainda neste ano.

Fonte: Brasil 247 com informação da jornalista Basília Rodrigues, da CNN

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