'Vão nos ajudar a sair dessa situação', disse Luis Caputo, aliado do presidente argentino, que chamou Lula de 'presidiário comunista' e disse que não teria relação com o Brasil
O governo do presidente ultradireitista argentino, Javier Milei, ignorou os ataques feitos nos últimos meses ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que precisa contar com o Brasil para superar a crise econômica. Segundo o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, afirmou nesta terça-feira (6) que conta com o Brasil para ajudar a Argentina a superar a grave crise econômica que o país enfrenta.
"Olhamos para o Brasil como um enorme parceiro da Argentina, mas poderíamos estar fazendo muitas outras coisas juntos. Não foi dada uma importância grande [a essa parceria] por conta das crises, mas somos vizinhos. A gente só não gosta de vocês no futebol. Queremos fazer negócios, e vocês vão nos ajudar a sair dessa situação", disse Caputo ao participar, por videoconferência, de um evento do BTG Pactual. Atualmente, a Argentina passa por uma crise econômica, com a inflação em 211% ao ano e a taxa de pobreza de 45%.
Em outubro do ano passado, quando ainda não havia tomado posse, Milei disse que Lula é um "comunista furioso" e responsabilizou o petista por supostamente tomar medidas contrárias à candidatura da ultradireita na Argentina. Em novembro, o ultradireitista chamou o presidente brasileiro de "corrupto" e "comunista", além de ter dito que romperia as relações com o Brasil. Em 2022, Milei apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o então candidato Lula era um "presidiário comunista".
Fonte: Brasil 247
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