A marcha foi recebida pelo presidente Nicolás Maduro no Palácio Miraflores
A 'Grande Caravana da Fúria Bolivariana' encheu as ruas da capital venezuelana de Caracas, em comemoração ao Dia da Dignidade Nacional, no último domingo (4).
Os atos celebraram os 32 anos de Rebelião Anti-imperialista da Juventude Militar Bolivariana, liderada pelo comandante Hugo Chávez. Seu lema foi “Vamos a Caracas”, e faz parte do prelúdio da celebração dos 25 anos da Revolução Bolivariana.
A caravana saiu de vários estados da Venezuela para o comício e marcha que chegou ao Palácio Miraflores, sede do governo federal. À noite a força revolucionária também avançou pelas estradas do país para comemorar o 4 de fevereiro.
Segundo relatos da agência Telesur, a mobilização caracterizou-se por um ambiente alegre e de unidade, com o povo a reiterar que que continuará a defender a pátria.
A marcha foi recebida pelo presidente Nicolás Maduro, que destacou a grande mobilização e agradeceu aos milhares de venezuelanos que se uniram para garantir a paz.
Há três décadas, o dia 4 de fevereiro é comemorado na Venezuela como um marco significativo do fortalecimento do chavismo, a corrente política predominante no país. Este movimento, inspirado nos ideais políticos e econômicos do ex-presidente Hugo Chávez, emergiu nos anos 1990, solidificou-se ao longo dos anos 2000 e, atualmente, em ano eleitoral, aspira a perpetuar o legado político iniciado há 32 anos.
O fenômeno chavista, profundamente ligado à figura de Chávez, tem suas raízes na rebelião de 1992. Neste episódio, mais de 2 mil militares, unidos sob a bandeira do Movimento Bolivariano Revolucionário-200 (MBR-200), empreenderam uma tentativa de golpe contra o presidente Carlos Andrés Pérez. Embora não tenha tido sucesso, esse movimento catapultou as ideias do grupo para o cenário nacional e elevou Chávez a uma posição de liderança política incontestável.
Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato
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