Empresário da fé usou suas redes para reafirmar que não retira as graves acusações feitas no ato de domingo e ainda se vitimizou: “perseguição por dizer a verdade"
Ao que tudo indica, Silas Malafaia promove uma cruzada para ser, de fato, detido. Após usar o palanque do ato bolsonarista neste domingo (25), na Avenida Paulista, para atacar as investigações que apuram a tentativa de golpe de estado e estimular os presentes no evento a se posicionarem contra membros do Poder Judiciário, agora, o empresário da fé usa suas redes sociais para reafirmar o seu discurso e ainda dizer que é vítima de uma “grave perseguição”.
“Começou a perseguição a mim? quer dizer que a imprensa agora vai pautar a Polícia Federal. Estou sendo perseguido por alertar que o estado democrático de direito está em risco? ”, disse ele.
Malafaia ainda ressaltou que “só disse verdades” no domingo e que é punido pela "imprensa esquerdopata". Além disso, disse que pode comprovar os gastos com o ato e "que não presisa tirar dinheiro de igreja".
Saiba mais - A Polícia Federal (PF) está considerando incluir Silas Malafaia, organizador do ato pró-Bolsonaro deste domingo (25) na Avenida Paulista, no rol de investigados no âmbito do inquérito que apura uma trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro (PL), membros de seu governo e militares.
“Na avaliação de policiais federais, Malafaia pode ser investigado por tentar embaraçar o inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado”, diz a jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo.
Segundo a análise dos investigadores, Malafaia teria disseminado informações falsas com o intuito de influenciar parte da população contra a investigação de uma “organização criminosa” que teria planejado um golpe de Estado. Os policiais federais também afirmam que Malafaia teria estimulado os presentes no evento a se posicionarem contra membros do Poder Judiciário, utilizando premissas falsas.
Fonte: Brasil 247
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