Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
As lideranças políticas que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro vem expressando privadamente preocupações sobre a possível perda de controle sobre os participantes e a exibição de mensagens e discursos que ataquem o Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações do Correio Braziliense.
Isso poderia agravar a situação de Bolsonaro, atualmente suspeito no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado.
O senador Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil, pediu nas redes sociais que os bolsonaristas extremistas, conhecidos como “lacradores”, evitassem o evento. Bolsonaro convocou seus seguidores para um “ato pacífico, em defesa do Estado Democrático de Direito”, destacando a importância da liberdade, família e futuro.
Senador Ciro Nogueira e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
O evento foi associado por Ciro Nogueira a uma reunião familiar, alertando para a não aceitação de ataques e ofensas. Deputados bolsonaristas foram orientados a custear suas despesas e a não utilizar recursos públicos da cota parlamentar da Câmara. A Polícia Federal e ministros do Supremo estarão atentos ao acontecimento.
Em meio às intimações a Bolsonaro e outros membros de seu governo, suspeitos no inquérito sobre a tentativa de golpe, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, suspendeu os salários de membros como o general Braga Netto. A mobilização para o evento envolve dezenas de caravanas de diferentes estados, evidenciando um interesse eleitoral na organização.
Um relatório do Laboratório de Humanidades Digitais da Universidade Federal da Bahia apontou que a rede bolsonarista no Telegram está mobilizada e a favor da manifestação, lembrando eventos passados, inclusive o 8 de janeiro. Mensagens analisadas levantam teorias de conspiração, inclusive o receio de uma possível prisão de Bolsonaro durante o protesto.
Fonte: DCM com informações do jornal Correio Braziliense
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