sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Judeus pedem que sionista que agrediu Lula e o Itamaraty seja punido

 A Articulação Judaica de Esquerda protestou contra os ataques de André Lajst, chefe da entidade sionista Stand WIth Us Brasil

André Lajst (Foto: Pedro França/Agência Senado)

 A Articulação Judaica de Esquerda protestou nesta sexta-feira (16) pelo X, antigo Twitter, contra o "extremista" André Lajst, chefe da entidade sionista Stand WIth Us Brasil, que "está em Israel publicando vídeos com ataques ao presidente Lula e ao Brasil, país que ele chamou de 'anão diplomático'". 

O grupo afirma que em países como os Estados Unidos, a postura de Lajst poderia render a ele "punições severas", e diz que o discurso do ativista pró-guerra sionista visa agradar "os gringos de ultradireita que financiam a Stand With Us".

A Articulação Judaica de Esquerda acusa Lajst de promover o discurso de que "ajuda humanitária é apoiar o terrorismo" e o criticou por sustentar a tese de que Israel "está plenamente em seu direito de defesa" ao bombadear a Faixa de Gaza, vitimando milhares de civis, incluindo mulheres e crianças. 

Leia a postagem do grupo: "o extremista André Lajst, que comanda a 'ONG' americana Stand With Us, está em Israel publicando vídeos com ataques ao presidente Lula e ao Brasil, país que ele chamou de 'anão diplomático'. Uma ofensa como essa seria impensável na matriz da sua organização, nos EUA. A 'ONG' americana sente liberdade para insultar o Itamaraty e o Brasil porque entende que Brasil é um país inferior, do Sul Global. A terminologia para xingar o nosso país no exterior seria impensável para criticar países do Norte Global. Nos EUA, insultar o país no exterior, mancomunar-se com estrangeiros contra seus interesses, é passível de punições severas. Em muitos casos semelhantes foram aplicadas sanções, vetos de entrada no território e até prisão. Mas Lajst se sente à vontade para atacar o Brasil porque quanto mais xinga, mais agrada a matriz americana da sua 'ONG'. Quanto mais agride o Brasil e sua liderança, mais soa como música para os gringos de ultradireita que financiam a Stand With Us. André Lajst disse no vídeo onde xingou o Brasil que dar ajuda humanitária a agência da ONU para refugiados é apoiar o Hamas. No auge da crise humanitária, que deixou os palestinos sem água e comida, o extremista adotou a teoria que 'ajuda humanitária é apoiar o terrorismo'. Repetiu ainda que, após 30 mil execuções, 5 meses de bombardeios diários, 5 mil crianças órfãs e 2 mil habitantes amputados, em decorrência da ação israelense, o país 'está plenamente em seu direito de defesa'. Uma falácia já julgada em Corte Internacional. Ou seja, o extremista é financiado pela 'ONG' americana para xingar o Brasil, satanizar o papel do país em organismos como a ONU e disseminar teorias de desumanização de árabes e muçulmanos. Um pacote absurdo de ações que afrontam nossos interesses como Nação".

Fonte: Brasil 247

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