Na visão dos investigadores, os depoentes que resolveram falar nas oitivas desta quinta-feira mentiram e “perderam a oportunidade” de se defender
Os interrogatórios conduzidos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (22) como parte do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado não teriam resultado em avanços significativos, de acordo com fontes próximas à investigação ouvidas por Bela Megale, do jornal O Globo. Dos sete investigados que optaram por não fazer uso do direito ao silêncio, nenhum teria fornecido informações úteis ou esclarecedoras.
Entre os que resolveram falar estão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Apesar de terem falado por várias horas, os depoimentos foram descritos como "evasivos" e "sem dados a acrescentar".
Valdemar Costa Neto prestou seu depoimento por cerca de três horas, enquanto Anderson Torres permaneceu por aproximadamente cinco horas respondendo às perguntas dos investigadores. No entanto, as autoridades destacaram que ambas as declarações não teriam contribuído substancialmente para o andamento das investigações.
Na avaliação dos agentes, este momento poderia ter sido utilizado pelos investigados para se defenderem e esclarecerem eventuais mal-entendidos, porém, segundo os relatos, “perderam a oportunidade”.
Dos 23 depoentes, apenas sete optaram por falar. Os generais e ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e Augusto Heleno permaneceram em silêncio, assim como Jair Bolsonaro (PL).
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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