Bolsonaro viu o cerco se fechar após a operação deflagrada na última quinta-feira (8), que resultou em mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele
Deputados que estão sob investigação da Polícia Federal têm utilizado as redes sociais para aderir a uma manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 em São Paulo.
Entre os aliados políticos de Bolsonaro que declararam apoio ao evento, destacam-se o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ).
Ramagem é suspeito de envolvimento em um esquema de monitoramento ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão que ele comandou durante o governo Bolsonaro. O objetivo desse monitoramento era vigiar autoridades públicas, cidadãos comuns e adversários políticos do ex-presidente.
Já Carlos Jordy foi alvo de buscas na Operação Lesa Pátria, que visa identificar pessoas envolvidas no planejamento, financiamento e incitação dos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro.
Enquanto isso, Bolsonaro viu o cerco se fechar após a operação deflagrada na última quinta-feira (8), que resultou em mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele. Cinco pessoas foram presas, incluindo o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que mantinha uma arma ilegal em casa — ele foi solto no sábado (10).
Em um vídeo divulgado para promover o ato, Bolsonaro, vestindo a camisa da seleção brasileira, enfatiza que a manifestação é pacífica e visa defender o “estado democrático de direito”. Ele também pede que as pessoas vistam verde e amarelo e evitem levar faixas ou cartazes “contra quem quer que seja”.
Fonte: Agenda do Poder
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