segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Incêndios florestais matam 112 no Chile; Boric decreta toque de recolher

 Boric fez um pronunciamento televisivo, alertando para a possibilidade de aumento no número de vítimas fatais

Gabriel Boric e uma região afetada por incêndios no Chile (Foto: Reprodução (Redes Sociais) I Rodrigo Garrido / Reuters)

 O Chile enfrenta uma situação crítica devido aos incêndios florestais que já causaram 112 mortes desde sexta-feira. Autoridades locais decretaram toque de recolher em quatro cidades da região de Valparaíso, incluindo Viña del Mar, popular destino turístico, em meio aos esforços para conter as chamas.

O subsecretário do Serviço Médico Legal, Manuel Monsalve, relatou em coletiva de imprensa que, até o momento, 112 pessoas morreram, com 32 corpos identificados. A magnitude do desastre levou o presidente Gabriel Boric a fazer um pronunciamento televisivo, alertando para a possibilidade de aumento no número de vítimas fatais.

Mais de 1,6 mil pessoas estão desalojadas na região de Valparaíso, enquanto 200 permanecem desaparecidas, segundo reportagem do Estado de S. Paulo. As autoridades classificam essa emergência como a maior desde o terremoto de 2010, que deixou 525 mortos e milhares de feridos no país.

A ministra do Interior, Carolina Tohá, informou que 92 incêndios florestais estavam ativos no centro e sul do Chile, onde as temperaturas têm sido excepcionalmente altas. A situação é mais crítica na região de Valparaíso, onde milhares de pessoas receberam ordens de evacuação.

Os incêndios têm afetado também o fornecimento de energia elétrica, levando à evacuação de hospitais e casas de repouso para idosos. Os esforços de combate às chamas envolvem 19 helicópteros e mais de 450 bombeiros na área afetada.

A ocorrência desses incêndios está associada às condições climáticas extremas causadas pelo padrão climático El Niño, que provocou secas e temperaturas elevadas na região. Em janeiro, a Colômbia também enfrentou grandes incêndios que destruíram mais de 17.000 hectares de florestas devido ao clima seco.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo

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