Representante do Hamas afirmou que o movimento recebeu uma proposta de cessar-fogo
Osama Hamdam (Foto: Reuters)
O representante do movimento palestino Hamas no Líbano, Osama Hamdam, afirmou que qualquer acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza deve implicar a retirada completa das forças israelenses e o levantamento do bloqueio do regime ao território palestino.
“Desde o início da agressão, o movimento afirmou que está aberto a discutir quaisquer iniciativas ou ideias que possam impedir a agressão bárbara ao nosso povo e conter este inimigo criminoso que assassinou civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, e destruiu infraestruturas civis e vidas humanas na Faixa de Gaza”, disse ele, durante uma conferência de imprensa em Beirute no sábado, conforme citado pelo canal PressTV.
Hamdan acrescentou que o movimento recebeu uma proposta de cessar-fogo: “As discussões e consultas da liderança [do Hamas] baseiam-se na premissa de que as negociações levariam ao fim total da agressão terrorista contra o nosso povo e uma retirada completa do exército de ocupação de Gaza.”
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al-Ansari, disse na sexta-feira que Israel deu uma resposta inicial positiva à mais nova proposta de trégua, que começaria com uma suspensão de seis semanas dos ataques e incluiria a libertação de dezenas de reféns detidos pelo Hamas.
A proposta de trégua foi acordada em Paris no final de janeiro por Israel, Estados Unidos, Egito e Catar. O Hamas disse ter recebido um rascunho e que o estava analisando. A mídia israelense informou que a agência de inteligência Mossad queria que a primeira fase do plano envolvesse a libertação de 35 reféns em troca de uma pausa de 35 dias nos combates.
Israel trava uma guerra genocida na Faixa de Gaza sitiada desde 7 de outubro do ano passado, após uma operação surpresa do grupo de resistência palestino Hamas contra o regime ocupante. Os EUA ofereceram apoio militar irrestrito a Israel durante a agressão. Israel matou mais de 27 mil palestinos em Gaza.
Fonte: Brasil com agências
Nenhum comentário:
Postar um comentário