quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

“Grande dia! Chefe da quadrilha também está na mira da PF”, comemora Sâmia Bomfim

 Operação deflagrada nesta quinta-feira (8) pela PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva por tentativa de golpe de Estado

Sâmia Bomfim (Foto: Reprodução/Twitter)

 A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-RJ) comemorou a operação da Polícia Federal Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8), que cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva, tendo como principais alvos os generais do Exército Augusto Heleno e Walter Braga Netto, além de aliados de Jair Bolsonaro suspeitos de participação na tentativa de golpe do 8 de janeiro. A parlamentar chamou a operação de “‘grande dia” por também mirar Jair Bolsonaro, “chefe da quadrilha”.

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247

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