Contra ele, há um mandado de prisão em aberto por supostamente incitar agressões a dois jornalistas durante um ato golpista na capital mineira
O advogado Mariel Marra, em uma investigação independente, conseguiu localizar Esdras Jonatas dos Santos, conhecido como o “playboy” bolsonarista que liderou atos golpistas em Belo Horizonte (MG) no início de 2023. Esdras estava foragido desde fevereiro do mesmo ano, quando a Vara de Inquéritos da capital mineira emitiu um mandado de prisão contra ele. Agora, as autoridades sabem que ele está vivendo em um apart-hotel de alto padrão em Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos.
A história ganhou destaque quando um dos clientes de Mariel Marra, preso por participar de atos antidemocráticos em Belo Horizonte, foi atraído para uma “armadilha” de Esdras, segundo Marra. O líder dos atos golpistas em BH não viajou para Brasília junto aos demais bolsonaristas que estavam acampados em frente ao Quartel General do Exército. Em vez disso, ele já tinha as malas prontas para fugir para os Estados Unidos.
Esdras embarcou rumo aos EUA em 10 de janeiro de 2023, passando antes pelo Panamá. Contra ele, há um mandado de prisão em aberto por supostamente incitar agressões a dois jornalistas durante um ato golpista na capital mineira. Além disso, ele está sendo investigado no inquérito dos atos antidemocráticos conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes, ainda em 2023, cancelou seu passaporte, bloqueou suas contas bancárias e aplicou multa.
Esdras empresário do ramo têxtil e ganhou fama em 6 de janeiro ao chorar e espernear durante operação da Guarda Civil de Belo Horizonte (MG) para desmontar o acampamento golpista que funcionava em frente a um quartel do Exército na capital mineira.
Considerado um “playboy” por, antes de janeiro de 2023, ostentar vida de luxo através das redes sociais e, depois, ter circulado pelo acampamento golpista com um carro da marca alemã Porsche, Esdras teve sua prisão decretada pela Justiça de MG sob a acusação de ter incentivado agressões contra repórteres na mobilização golpista de BH no dia 5 de janeiro. A Polícia Civil encampou operação em 15 de janeiro daquele ano para prender o empresário, mas não o localizou.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Revista Fórum
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