Instituição vai aguardar conclusão das investigações para tomar medidas internas. Afastamentos de funções da ativa determinados pela Justiça serão acatados
O Exército Brasileiro tomou a decisão de não abrir quaisquer apurações disciplinares contra os militares alvos da Operação Tempus Veritatis deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (8), informa a coluna da Malu Gaspar no jornal O Globo.
A ideia da instituição é aguardar o final de todas as investigações da Justiça civil para, então, proceder à tomada de medidas internas. Apesar da falta de punição momentânea, o Exército, no entanto, acatará os pedidos de afastamento das funções da ativa.
Ao todo, 16 militares - incluindo generais e ex-comandantes das Forças Armadas do governo Jair Bolsonaro (PL) são alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Jair Bolsonaro também está entre os alvos da ação da PF desta quinta-feira.
A ação da PF, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, também atingiu militares da reserva, incluindo ex-ministros como Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, ex-comandantes do Exército, como Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa.
Ainda de acordo com a coluna da Malu Gaspar, "a diretriz interna [do Exército] é apoiar institucionalmente as investigações do Supremo e, ao mesmo tempo, manter a salvaguarda institucional aos investigados".
Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo
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