quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro é alvo de operação da PF que apura tentativa de golpe do 8/1

 Almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha no governo Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de busca e apreensão

Almir Garnier e Polícia Federal (Foto: Agência Brasil )

 O almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha no governo Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8). Além de Garnier, outros 15 militares, incluindo o ex-ministro da Casa Civil general Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional general Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira, são alvos da operação que apura a tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro do ano passado. Jair Bolsonaro (PL) também está entre os alvos da ação

Garnier já havia sido indiciado pela CPI dos Atos Golpistas em outubro do ano passado por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. A relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (PSB-MA), destacou que o almirante não apenas aderiu ao plano golpista, como desempenhou um papel decisivo nos atos antidemocráticos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes por manifestantes bolsonaristas e de extrema direita. 

Ao todo, os agentes estão cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Os mandados estão sendo cumpridos em diversos estados, incluindo Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal. 

Segundo a PF, a Operação Tempus Veritati visa “apurar a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.

Fonte: Brasil 247

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