Tércio Arnaud é apontado como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”
O ex-assessor de Jair Bolsonaro, Tércio Arnaud, e sua mulher, Bianca, ambos investigados pela Polícia Federal no inquérito dos atos golpistas, estavam empregados no PL.
O PL, partido do qual Bolsonaro é presidente de honra, pagou ao longo do ano passado R$ 239,6 mil reais como salários para o ex-assessor Tércio Arnaud Tomaz e sua mulher, a enfermeira Bianca Diniz Arnaud.
O presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, foi alvo de buscas e apreensão e acabou preso por porte ilegal de arma.
Tércio é apontado como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”, estrutura que funcionou no Palácio do Planalto durante a gestão Bolsonaro e cujo objetivo era disseminar notícias falsas e atacar adversários do ex-presidente.
Ele mantinha uma página de Facebook chamada Bolsonaro Opressor, na qual atacava, por meio de memes, adversários do então deputado federal. Ele se aproximou de Carlos Bolsonaro (Republicanos), apontado como responsável pelo "gabinete do ódio" e um dos filhos do capitão e com quem Tércio chegou a trabalhar na Câmara de Vereadores do Rio.
Segundo a prestação de contas do partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tércio Arnaud recebeu 9 pagamentos no ano passado, embolsando um total de R$ 119,9 mil. Já Bianca foi agraciada por 14 pagamentos em 2023, somando R$ 119,7 mil.
Fonte: Brasil 247
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